Postagens populares

ATENÇÃO

ATENÇÃO

Ola

Ola

FAMÍLIA

  Primeira Palesta;

Responsabilidade

    Entrevista com o Psicoanalista Jacob Pinheiro Goldberg chamando de uma forma muito forte aos pais a corrigirem os filhos de um jeito certo. A pergunta é: Que conflitos de geração existem hoje, nos tempos modernos, doutor? Doutor: A sua introdução permite que a gente pense o seguinte: a partir do século passado, da década dos [60]..
................................................................................................................................................................................................................
 você observa uma mudança radical, uma transformação radical no conceito da instituição familiar, e dentro disso uma mudança significativa na própria idéia de conflitos geracionais, conflitos de geração, e qual é a mudança que eu imagino que seja essencial e que vem se acumulando de maneira muito interessante e se transformando de maneira muito significativa?

Não mais você observa uma geração antiga reacionária e o jovem, e o filho, moderno, rebelde, progressista.
Entrevistadora: Contestador…

Doutor: Contestador. Hoje acontece um fenômeno muito curioso, as vezes o avô é mais progressista que o pai e o neto se identifica, dependendo das circunstancias, com esta geração ou com a geração anterior, então esse transito, essa permeabilização ficou muito interessante e transformou o conflito, que deixou de ser um choque permanente, com o sofrimento, radical, das duas partes, em uma simbiose, um intercâmbio. Então muitas vezes o conflito tem características dialógicas, quer dizer as pessoas conversam, discutem, manifestam suas posições, mas mudam muito essas posições. Então você hoje encontra o adolescente que é capaz, com tranqüilidade de chegar para o pai dele e dizer aos 17 anos eu amo você, beijar o pai (beijar no rosto), não mais o beijo paterno do pai na testa, mas o carinho físico que era quase inconcebível, inimaginável em gerações anteriores.
Entrevistadora: É verdade.
Doutor: Quer dizer o pai quase que não fazia carinho, principalmente, no filho homem.
Entrevistadora: Os homens estão se habituando a esse gestos.

Doutor: Exatamente e em compensação as moças também com muito, muito, muito mais posição de emancipação, quer dizer, a moça podendo conversar com o pai sem obrigatoriamente chama-lo de senhor, poder trata-lo, como se diz lá em Juiz de Fora onde eu nasci, se pode “tutiar” o pai, quer dizer chamar de “tu”, é o dialogo de Martins Buber “Eu Tu” “Eu Tu”dos pais com os filhos, dos jovens com os mais velhos, eu acho que isso é uma transformação radical nas formas de conflito.
Entrevistadora: Mas os conflitos continuam existindo só estão hoje com uma outra característica?


Doutor: Agora você observa um outro fenômeno, que eu acho muito interessante também, que a gente pode chamar de processo horizontal, você percebe que nos últimos anos a sociedade brasileira foi abalada varias vezes por crimes de morte oriundos, provocados, nos quais os sujeitos, os agentes são os filhos, filho que matou pai e mãe, filha que matou etc, quando até alguns anos atrás a criminologia só observava um outro gênero de crime que era de pais com filhos, o chamado filicídio, que é um trabalho alias muito bonito, pra quem se interessar muito por essa questão deveria ler o livro o título é “O filicídio” é de um psicanalista argentino chamado Arnaldo Rascovsky. Nessa obra ele trata exatamente do autoritarismo que acaba sufocando o desenvolvimento do filho. Alias um caso clássico de filicídio, é o caso mais conhecido, arquetípico, é o caso de Abraão e Isaque na bíblia, essa idéia do sacrifício do filho, e não por acaso em psicologia essa é uma questão essencial, o direito que os filhos tem de ultrapassarem em um determinado momento da sua evolução, no seu desenvolvimento, do desenvolvimento da sua personalidade, poder ultrapassar o pai, poder ultrapassar a mãe.
Entrevistadora: Ultrapassar em que sentido doutor?
Doutor: Existencial. Porque veja bem, o ideal é aquela metáfora da corrida do bastão, o pai deve passar, a mãe deve passar pro filho todo seu conhecimento, toda a sua experiência, o seu saber de vida e o filho e a filha começam daí, é assim que caminha a humanidade, teoricamente era assim que deveria caminhar a humanidade. Mas o que acontece, muitas vezes a inveja, e ai a gente pode falar de síndrome antropofágica, os pais que devoram os filhos debaixo da idéia de proteção, quer dizer e mais o menos assim, é como o individuo que tem tanto medo de ser envenenado, através da alimentação, que ele para de comer, então ele morre não pelo veneno , mas porque ele para de comer. Então os pais que não permitem que os filhos saiam por causa da violência, não se expõem ao mundo externo, não caso com “fulano” porque “fulano” tem isso, “ciclano” tem aquilo ai ele não casa, então é a síndrome antropofágica, devora os filhos, se possível coloca novamente no útero, e filho que não quer fazer isso sente culpa, esse é outro processo delicado que as famílias deveriam encarar. Quantas vezes a mãe chega e fala “Ai minha filha se você chega depois das 2 horas da madrugada em casa eu vou acabar tendo um enfarte” e de repente um dia tem infarto mesmo, todo mundo mais cedo ou mais tarde, se viver até 150 acaba tendo um infarto, e ai essa coitada vai carregando a culpa pelo resto da vida.
Entrevistadora: Qual é a utilidade desses conflitos doutor?
Doutor: O conflito tem o seu papel emocional que é também importante. Eu gostaria de comparar o conflito com o braço de ferro, você sabe, no braço de ferro se o seu adversário, no caso da discussão se o seu interlocutor, ele entrega logo os postos, porque tem pais que entregam os pontos, o filho chega contesta, antagoniza, e o pai tem medo, hoje também é muito comum isso, o pai tem medo de encarar o filho e ai ele entrega. Esse filho não vai aprender a estabelecer conflitos lá fora, porque há uma confusão entre conflito e ruptura, conflito e guerra, conflito e briga; o conflito obrigatoriamente não é negativo, no conflito pode existirr inclusive a cesse, quer dizer você sobe junto, você converge, você estabelece o conflito e sobe, não obrigatoriamente diverge e se separa. Esse é um aspecto interessante da utilidade, da importância do conflito, o pai ensina o filho a lutar na vida, a sobreviver, a aproveitando o instinto da sobrevivência, disputando com ele, negando, dizendo “Não! Não é assim é assado” essa é a maneira correta de você educar, é como se fosse uma ginástica intelectual uma ginástica emocional.
Entrevistadora:O conflito. E a partir de quando eles começam a acontecer de fato?
Doutor: Eu diria pra você que cada vez mais cedo. Essa é uma característica contemporânea, uma característica de hoje, a gente poderia dizer que até alguns anos trás seria em meados da adolescência, principio e meados, hoje a gente já fala de uma idade que a gente chama de adolescência precoce, que fica mais o menos entre os 7 e 10 anos de idade, ou pré adolescência, mas eu prefiro adolescência precoce, porque hoje você repara já as crianças com 7 anos, e eu observo isso inclusive no consultório, o menino que chega inclusive e consegue estabelecer, e transferir conflitos comigo com muita facilidade, o menino que já chega com o conflito instaurado, conflito pronto, ele chega pra mim, senta e diz “fiquei pensando naquilo que você disse na vez passada, mas eu não estou de acordo com isso não!” bom isso não acontecia a anos atrás, um garoto de 6, 7 anos diz isso hoje com a maior tranquilidade.
Entrevistadora: Doutor, que atitudes complicam ainda mais os conflitos de gerações?
Doutor: Eu diria pra você que as atitudes que complicam demais são as projetivas, é mais o menos assim:

quando o pai se projeta e o filho que por exemplo, o filho que toma atitudes rebeldes que são mais ou menos naturais, ele quer chegar mais tarde, ele quer usar um determinado tipo de roupa e assim por diante. O Pai lembra da sua passagem por essa época e ai nos temos duas hipóteses: ou o pai também teve essa posição quando jovem, ele também queria chegar mais tarde, queria ter mais liberdade, e antagonizou com o agora avó e foi massacrado, então ele se vinga. Olha que coisa terrível! Ele se vinga, quantas vezes eu já ouvi isso “Eu também queria sair e ficar até mais tarde e graças a Deus meu pai me impediu!” graças a Deus nada, graças a Deus coisa nenhuma, ficou castrado e agora se vinga: “Eu não fui livre porque esse meu filho agora quer ser livre, não vai ser livre coisa nenhuma, vai ser submisso do mesmo jeito que meu pai me submeteu”. Então esse projetivo é perigoso, cada ser humano é diferente, as épocas são diferentes, e tem que haver isenção para que você não fique situacional, sai fora situação, tenta ver o seu filho como alguém que não é parte de uma corrente, essa ideia é muito perigosa, sabe? Uma inserção obrigatória tanto por parte dos filhos quanto por parte dos pais, os pais nesse conceito tribal de tradição e os filhos no conceito burro, que também é característico hoje do jovem. Mas agora me lembrei de uma frase, de uma frase incrível do Nelson Rodrigues, de quem é claro eu discordo político e ideologicamente, mas o Nelson Rodrigues como dramaturgo realmente era genial, e uma vez perguntaram pro Nelson Rodrigues “Nelson, qual conselho você daria para os jovens?” e o Nelson disse: “Que envelheça!”. Hoje nós vivemos num processo, ou de satanização do jovem (todo jovem é maconheiro, vagabundo, não presta e assim por diante, não é? Não quer estudar, é malandro e brutal) satanização, ou de endeusamento (todo mundo quer ser jovem). Então eu encontro gente de 60 , 70 anos com aquela roupinha, uma porção de plástico e tal, chega e fala: “ Ah! O senhor não imagina um dia desses entrei em uma butique e a vendedora disse: Ai como a senhora se parece com a moça, vocês são irmãs?” Imagina parece, está mais para avó que para irmã, mas não, a mãe quer ser, jogos hipócritas que dificultam as relações humanas. Pai não tem nada quer ser amigo de filho, alias é outra asneira, pai fica na condição de pai e filho na condição de filho, o que o filho mais precisa no mundo? Amigo você acha em qualquer esquina! É pai, é aquele que tem uma certa autoridade de poder dizer “ Olha o código é esse, é certo e errado” tem que haver respeito, tem que haver limites, agora se você não coloca isso você psicotiza o jovem, ele enlouquece como muitos enlouqueceram. E enlouquecem mesmo.
Entrevistadora: Quer dizer que tem uma característica dessa geração de muita proximidade dos pais, sem os pais estarem ocupando seu verdadeiro lugar, quer dizer isso gera um conflito específico? Queria que o senhor detalhasse esse conflito?
Doutor: O conflito é a confusão de papeis, então você vê o pai, que é um pobre coitado, incapaz de assumir, eu estou falando pai e mãe, os cuidadores, a mãe coitada que sabe que a sociedade hoje puni a mulher se ela tem uma ideia de envelhecimento, então ela não admiti, como ela vai admitir que ela esta envelhecendo, que ela é mãe, que não é mais irmã da outra? A confusão é absoluta e os conflitos ai se instauram no território do poder, porque é claro que se a mãe trata a filha como amiguinha vai chegar um determinado momento que a amiguinha vai bater na barriga da mãe e vai dizer: “Ah mãe hoje eu vou pra gandaia, vou pra ‘rave’, volto amanhã as duas da tarde!” É claro! Se é amiguinha? E como é que essa mãe vai poder impor autoridade pra essa filha e dizer: “Não! Não vai ficar até às duas da tarde de amanhã não! Vai ter que chegar as 23h, 00h! São Paulo é uma cidade violenta.”
Entrevistadora: E como é que fica a cabeça do jovem com esse tipo de conflito, com esse tipo de pai e mãe que sente dificuldade de assumir esse papel?
Doutor: É uma bivalência, ele se sente perdido, sem referenciais, inclusive morais, sem código de ética, e qual é o código que ele vai acabar introduzindo? O código que a gente sabe, que infelizmente, é muito disseminado, que é a inversão de valores através daquilo que é chamado “o Nerd”. Quer dizer, o aluno ou estudante sério, bem comportado, diligente, que é considerado imbecil, bobo, careta e assim por diante. É esse o outro código e é claro que esse código acaba levando a conflitos violentíssimos dentro da família. Porque quando os pais acordam, ás vezes acordam tarde.
Entrevistadora: E qual a consequência? O que é esse acordar tarde? Como é que deverá ficar esse jovem decorrente dessa postura dos pais?
Doutor: Bom a gente é obrigado a se referir a um dos temas mais polêmicos, e eu diria pra você que talvez até pelo politicamente correto, considerados antipáticos, que é a questão da droga. Não existe nada hoje mais disseminado do que o álcool e a droga, quer dizer esse jovem que tem traços, lassidão esgarçamento dos traços de caráter, porque você tem que ter caráter, o tempo passa, o tempo voa, a gente vai e volta, mas o ser humano tem que ter caráter.
Entrevistadora: E isso já é possivel perceber desde cedo?
Doutor: Cada vez a questão do caráter é mais colocada. Se você toma uma atitude hoje em uma escola, e eu quase que semanalmente estou fazendo palestras, conferencias e assim por diante em escolas, você percebe o seguinte: o jovem que toma uma atitude de caráter, de ombridade, de decência, ele é visto como uma caricatura, ele é gozado, pesadamente gozado, ele é zoado. E isto é muito grave, porque você vai retirando do jovem aquilo que é um parâmetro essencial pra arte de viver. Qual que tem que ser o ideal de cada um de nós? Realizar o nosso destino através da inteireza, cada um de nós tem que ser o que é! E ser o que é significa ser um pouco melhor do que a sociedade imprime ou impõe. Porque nós vivemos em uma sociedade muito narcísica, isso tanto pra pais quanto pra jovens, a super valorização da aparência com o sacrifício da essência. Depois os pais, repetindo, ficam apavorados quando percebem que acordam tarde demais. Então chega e diz: “Meu filho esta usando droga, mas é por causa dos amigos” Não, não foi por causa dos amigos, foi por causa da falta de pais, foi pela covardia de assumir conflitos necessários, com medo de uma crueldade que talvez mereceria ser substituída pelo conceito de severidade, como uma pitada de severidade é muito importante.
Entrevistadora: Porque doutor?
Doutor: Se eu acordar de manhã e fizer tudo que eu quiser, absolutamente tudo que me der na veneta, no fim do dia eu acabo ou no hospício ou na cadeia.
Entrevistadora: Tem que ter continência.
Doutor: Exatamente. Tem que ter capacidade, competência, para controlar seu impulsos. E isso é passado de pais pra filho.
Quando é que os conflitos ficam muito difíceis? Na incomunicabilidade. Porque de repente, de repente, não mais que de repente, o pai chega pro filho e fala: “Não, mas olha isso não pode” Então o filho pensa: “ Mas espera um pouquinho, a vida inteira meu pai fez isso. Meu pai na minha cara cantou a cunhada. Agora quando eu tento apronta ele vem e diz que não pode? Não…” Essa é o chamado duplo jogo da loucura, ou dupla linguagem da loucura, o sujeito diz pro filho não fazer aquilo que ele fez a vida inteira e muitas vezes aquilo que ele se orgulhou de fazer. Porque ele era garanhão, era machão, era independente, “Então sua mãe ontem tomo um ‘pilequezinho’?” “É minha mãe tomo uns ‘pileque’” Ai vem a mulher bêbada, caindo aos pedaços. Bom quando a mocinha chega em casa cheirando a álcool ai eles se apavoram. Como é que faz?
Entrevistadora: Tudo é exemplo então?
Doutor: Tudo é exemplo, tudo é a dignidade de você passar pro seu filho, inclusive, até suas aflições, angústias e dúvidas.
Entrevistadora: Ser verdadeiro?
Doutor: Ser verdadeiro. E ser verdadeiro, queria dizer, não é aquela ideia, que também foi uma ideia muito passada, se falsa autenticidade.
Entrevistadora: Como é que é isso?
Doutor: Quantas vezes o indivíduo é hostil, agressivo, grosseiro em nome da autenticidade? Eu costumo dizer o seguinte: Eu sou calvo, eu sou careca, nem por isso o sujeito precisa me encontrar na rua e dizer: “O careca?” Não precisa. Não precisa ser autêntico não. Vai ser autêntico no diabo que te carregue!Eu já estou informado que eu sou. Seja delicado também. Que é uma lei essencial nas relações de família, a delicadeza, porque a delicadeza foi substituída pela grosseria. Todo mundo acha que ser autentica e poder chegar na mãe ou no pai dar um empurram e dizer: “O velhão como é que é? O coroa?” Um pouco de respeito faz bem. Cada um no seu papel o balé fica mais coreograficamente estético, fica melhor.
Entrevistadora: Doutor pode haver conflitos com pessoas fora de cara, fora da família?
Doutor: É muito comum e eu diria que as vezes esse conflitos, exógenos, ao contrario dos outros que são endógenos, são ex-intimos ou invés dos íntimos, são mais graves porque não tem a ternura natural, o amor natural que deve reinar nas relações familiares, então com professores, colegas de sala, colegas mais velhos, também com a própria policia, a policia é uma instancia do superego típica dos mais velhos, das geração antiga, que responde por valores e códigos de gerações antigas e se estabelece uma dificuldade as vezes até de linguagem, de comunicação, um não entende sequer o que o outro esta falando.
Entrevistadora: E os conflitos entre irmãos?
Doutor: O conflito clássico entre irmãos é chamado Cainismo é o conflito entre Caim e Abel, que acabou, como a gente sabe, no crime inaugural da humanidade. São brutais, porque eles são sustentados por uma confusão de amor e ódio, de ciume e de inveja, e ao mesmo tempo de identificação. Então é preciso muito cuidado porque facilmente a relação entre irmãos, elas por passionalismo, são muito passionais, relações de irmãos são passionais, são apaixonantes. Eu encontro quase que o tempo todo com irmãos, por exemplo as vezes não se falam por anos a fio, esfriam as relações.
Entrevistadora: Porque não toleram a briga?
Doutor: Porque não toleram a briga, não sabem respeitar as diferenças. Uma coisa essencial no tema que estamos trabalhando hoje é a questão da alteridade com “L” não com “U”, porque o que é alteridade com “L”? É a compreensão de que o outro é diferente da gente. Isso é muito complicado, eu diria pra você que é mais complexo do que complicado. Porque quando você entende que o outro não é a sua imagem especular, não é sua imagem no espelho, realmente você amadurece e ai você estabelece conflito com as pessoas permitindo que elas continuem, que elas sobrevivam. Não fique imaginando que o conflito tem que terminar com o aniquilamento do outro ou de si mesmo. Por que que as pessoas geralmente tem muito medo, principalmente quando irmãos, do conflito? Porque a pessoa chega e diz “Ah eu não… tem certas coisas que eu prefiro não dizer” A mas é uma tragédia, joga a poeira debaixo do tapete e usando aquela expressão clássica, da psicanálise: Tudo que é recalcado, volta agravado e deformado. Não pode recalcar, você coloca com delicadeza, principalmente por ser irmão.
Entrevistadora: E porque ocorrem esses conflitos? Seria talvez uma disputa ali pelos pais?
Doutor: Você sabe compreender que o amor não é uma quantidade, mas uma qualidade? Muitas vezes os pais chegam pra gente e diz assim: “A eu tenho um filho, mas eu tenho tanto amor por esse filho que eu não quero ter mais um filho, porque eu não quero dividir” Ora isso é uma asneira! Como dividir? Você vai somar! Mas ai é um assunto complicadíssimo, porque de repente alguém levanta e diz assim: “Então se a mulher tiver dois homens e o homem tiver duas mulheres também vai somar”?
Entrevistadora: Doutor os conflitos devem ser evitados? E que conflitos esses devem ser evitados?
Doutor: Eu acho que o que deve ser evitado, e ai sim, eu acho que a gente tem que administrar os nossos impulsos de onipotência são aqueles que têm por objetivo o prejuízo do outro, a perversidade, o conflito perverso, a vontade de machucar o outro, de arruinar o outro, esse deve ser evitado. Agora o conflito que é decente, que tem por objetivo o esclarecimento, o crescimento mútuo, esse deve ser alimentado.
Entrevistadora: E rico?
Doutor: Esse é rico, é poderoso, é democrático, e faz as pessoas crescerem.
Entrevistadora: Os conflitos familiares de gerações são diferentes de filhos homens, e filhas mulheres?
Doutor: São diferentes, infelizmente são. O machismo, ele joga a mulher normalmente numa posição de coadjuvante, os homem são os protagonistas no cenário. Então, por exemplo, é muito comum a gente ouvir de parte, não só do pai, as vezes até da mãe assim: “ Imagina até ela agora esta se fazendo de besta?” Quer dizer os filhos ate a gente admite que vão até um certo momento, mesmo porque ele são indomáveis, entre a questão da força física, o pai olha e diz: “Espera ai, não dá mais, essa cara ai esta na academia não dá pra encarar” “Mas ela? imagina só? Ela que era tão boazinha agora esta tomando asas?”
Entrevistadora: E quando esses conflitos chegam a vias de agressão física entre familiares, pais e filhos, a consequência disso doutor?
Doutor: Você sabe uma lição que eu aprendi na infância, lá em Juiz de Fora, uma lição que eu nunca esqueci e que eu tento passar para as pessoas, cuidado com o toque! Cuidado com o toque! E nós vivemos numa civilização em que as distâncias físicas, e isso em muitos aspectos foi muito positivo, elas diminuíram, então você vê hoje todo mundo dar beijinho coisa e tal, mas muito cuidado com essa diminuição da distância, porque entre um toque ameno, o toque fraterno, o toque afetuoso, e o tapinha que não dói, e que dói sim, e o machucado, a agressão física, a distância não é muito grande. Então eu acho que o respeito se estabelece também por uma certa distância. Eu queria contar pra vocês, eu acho uma belíssima imagem do Schopenhauer, Schopenhauer dizia o seguinte: “O porco espinho é diferente do ser humano, porque o porco espinho no inverno ele fica perto do outro pra não sentir frio, mas não muito perto pra não se machucar. O ser humano não conhece essa distancia, ou ele chega muito perto e se machuca, ou ele se afasta e sente solidão.”
Entrevistadora: Como conseguir a medida certa? A proximidade adequada pra não sentir nem solidão, nem se machucar?
Doutor: Ai eu diria pra você que eu acho que é um exercício de amor, mas também, e eu sublinho isso, porque é outro conceito que esta ficando cada vez mais antipático, que é o conceito da cultura, não da informação, nos estamos com excesso de informação, eu fico sabendo todo dia qual é a quilometragem de não sei o que, que o tempo hoje, meu Deus do céu, na indonésia vai chover, pra quê que eu quero saber se na indonésia hoje vai chover ou deixar de chover? Mas a concepção de vida e de mundo, a cultura verdadeira, essa perde a importância. E essa que é a essencial pra que a gente aprenda a arte da convivência.
Entrevistadora: Que cuidados devem ser tomados para que os conflitos não sejam irreversíveis dentro do ambiente familiar?
Doutor: Eu diria pra você que é a criação de regras firmes de alto disciplina e delicadeza, essa palavra delicadeza, a quanto tempo provavelmente a gente não ouve essa palavra? Inclusive delicadeza normalmente é considerada algo frágil, quando você vira, você imagina um cara delicado parece até a insinuação de alguma coisa errada, mesmo a mulher delicada não esta na moda, a palavra perdeu a majestade, a significação, a beleza. Eu acho q não temos que reintroduzi-la, reinseri-la nas relações humanas, nos temos que ser delicados, sem delicadeza, selvageria, brutalidade, grosseria.
Entrevistadora: Quais as marcar que esse tipo de postura oriundas dos conflitos de gerações podem deixar nas pessoas?
Doutor: No indivíduo, todos os traumas que levam a neurose, e eventualmente a psicose, com todas as transgressões que a gente imagina, no indivíduo. No coletivo, na sociedade, uma sociedade caótica, selvagem e criminógena.
Entrevistadora: Qual a melhor forma de fazer as pazes após esses conflitos?
Doutor: Eu diria pra você que é a autocrítica, eu acho muito mais importante a autocrítica do que o pedido de desculpas, do que o perdão. Porque o perdão você pede pro outro, a autocrítica você tenta se entender e se modificar e oferece isso pro outro, diz: “Olha eu mudei! Eu agi desse jeito e eu mudei” Ou então “Eu fiz a autocrítica e não mudei dá pra você me respeitar do mesmo jeito?”
 Muitas pessoas encaram os conflitos de geração como algo negativo e desgastante. Mas lembre-se que enquanto existirem os argumentos existe também a vontade de pais e filhos de chegar a um consenso. Prova de que um ainda se importa e respeita o outro.



 

 Palestra para Pais 2

 –Meu Deus!o meu filho cresceu,e agora? 

A construção de um bom relacionamento criará um campo de oportunidades para tratar temas como sexo e relacionamento, e de outros assuntos. Pai, fique por dentro!

Tema:  Como falar de Sexo com seu filho

 Palestrante: Dr. Isaac Azevedo.

INTRODUÇÃO:A conversa sobre sexualidade é delicada e precisa que haja um certo nível de intimidade. Não tem como os pais querem tratar do assunto com os filhos de uma hora pra outra, “da noite pro dia”. Assim como na construção de um prédio, é preciso tempo e um alicerce firme para se chegar ao resultado final. A construção de um bom relacionamento criará um campo de oportunidades, com abertura necessária para se tratar desse, e de outros assuntos.

A CONSTRUÇÃO DE UM RELACIONAMENTO:
A importância da construção de um relacionamento
Fazer os adolescentes se sentirem à vontade para falar de qualquer assunto; dar aos pais a liberdade de perguntar/ conversar sobre este assunto (ou qualquer outro).
•Pra isso dê Atenção e prioridade aos assuntos “simples”
O relacionamento básico do dia-a-dia é que vai criar as bases para um relacionamento forte e profundo. Coisas que para os pais podem parecer bobagens, chatas ou incoerentes podem ser muito importantes para o filho adolescente.
Falar sobre sexualidade é falar sobre um assunto íntimo. Você conversa sobre sua área sexual com qualquer pessoa que você encontra na rua? Do seu trabalho?
Da mesma forma acontece com os filhos: só haverá a oportunidade de tratar sobre sexualidade com eles quando houver um relacionamento com determinado nível de profundidade.
É importante lembrar que deixar o assunto da sexualidade de lado (ou fazer vista grossa), não leva à solução de um “problema”. Os adolescentes tem acesso a muitas informações (na escola,e na mídia) e se o tema não for abordado em casa, a sexualidade será tratada em outros ambientes.

A CONSTRUÇÃO DE UM RELACIONAMENTO COMEÇA PELA COMUNICAÇÃO:
• Aprender a ouvir os filhos: ouvir qualquer coisa que eles queiram falar. Ouvir com os pés, com as mãos, com os olhos: parar e prestar atenção no que o outro está falando leva à comunicação eficaz. E isso mostra para seu filho que ele é importante para você e o que ele está dizendo também.
• É necessário que os pais consigam demonstrar empatia, interesse pelo assunto. Os adolescentes já não são mais crianças e conseguem ler nas entrelinhas o que está sendo dito a eles: tome cuidado com gestos e expressões que demonstram desinteresse, impaciência.
• Cuidado com a correria e os afazeres do dia-a-dia. Pare o que você está fazendo e ouça seu filho com interesse, empatia! Um dia essa atenção vai te levar ao que você precisa: abertura para conversar outros assuntos: a questão sexual.
É importante que, por mais que os pais tenham muitos afazeres, parem para dar atenção aos filhos. Não existe sucesso nenhum que vai recompensar a perda de um filho.
Na Bíblia, vemos a história de um homem cujo nome, Hiel, apareceu uma única vez. A maldição de Josué (Js 6.26) sobre aqueles que reconstruíssem Jericó se cumpriu quando Hiel edificou a cidade. Ele perdeu seu primogênito, Abirão, e seu filho mais moço, Segube. (1Rs 16:34). Esse homem foi uma pessoa importante: ele reconstruiu uma cidade! Mas para reconstruir a cidade ele sofreu!
• Os pais precisam ter paciência para esperar tudo o que os filhos tem a dizer antes de começar a opinar. Interromper, por pressa ou falta de interesse mata qualquer comunicação.
• Quando um pai não sabe o que responder diante de um questionamento do filho ele deve deixar claro que não sabe, que não tem uma resposta no momento! Os pais não tem que ter medo de dizer: “não sei!”. O filho percebe quando o pai está “perdido”,e fala com sinceridade..
O filho adolescente apenas quer que os pais sejam honestos! Ele sabe que os pais não são super-heróis, que tem defeitos (eles te conhecem muito bem!)…
• A construção de um relacionamento deve se pautar na confiança. Os pais estão constantemente sendo “testados” pelos filhos (e muitas vezes nem percebem). Eles querem ter certeza de que podem realmente confiar nos pais.
Se o pais não são a pessoa de confiança dos filhos, alguém “lá fora” será essa pessoa. O lugar que deveria ser dos pais no coração dos filhos, acaba sendo de outra pessoa, por culpa dos pais!
• Os pais precisam admitir que erram! A autoridade dos pais não é dada por que eles não erram, mas simplesmente porque eles são os pais. Os pais também pecam e erram, e quando isso, a relação se torna mais próxima e gera mais confiança.
• Os pais devem saber se controlar. Os pais podem acabar por afastar os filhos se, em assuntos mais simples, forem explosivos, agressivos e extremamente bravos. Isso tira a liberdade do filho para tratar de outros assuntos.
A calma e a tranqüilidade é muito importante para “ganhar” o filho e depois, os pais poderão dizer o que realmente pensam.
• Segredos! Guarde-os. Assuntos importantes não são tratados com pessoas que não sabem guardar segredos, somente superficialidades. Da mesma forma pode acontecer na relação pai e filho.
Não há nada pior do que um segredo que o filho conta para os pais e depois outro membro da família fica sabendo. O assunto da sexualidade vai ser tratado como um extremo segredo.
As questões problemáticas são as que devem ser tratadas mais cuidadosamente como segredo: nota ruim na escola, briga ou humilhação, alguma dificuldade específica, baixa autoestima, complexo de inferioridade, etc.
• Os pais tem que demonstrar uma atitude positiva. Os pais não tem que “jogar” os filhos pra baixo. Em situações complicadas e problemas, eles já estão se sentindo mal!
Os pais tem que levantar e impulsionar os filhos com palavras e atitudes para que se sintam mais confortáveis. E é exatamente para isso que os filhos procuram os pais: porque precisam de consolo, de apoio.
É importante nesse momento que os pais reafirmarem o valor do adolescente: pra Deus, pros pais, pra família.
Pode parecer bobeira ou exagero para os pais, mas o adolescente está formando o seu caráter, sua identidade, e isso é importante para ele.
• O filho e a atitude por ele tomada são duas coisas diferentes! O pai deve ter consciência e deixar isso bem claro no momento da repreensão.
A atitude errada deve ser repreendida, mas o pai deve mostrar que ama o filho. É muito importante diferenciar as duas coisas: a atitude e o filho.
As marcas ficam para a vida toda. E elas levam a outras conseqüências.
• Seja flexível naquilo que puder ser flexível e firme nas questões que são inegociáveis!
Se os pais disserem somente “não”, o filho não tem liberdade com os pais. Existem coisas que não são negociáveis, mas outras sim. Isso deve estar bem claro. Isso alivia a tensão e facilita a adesão àquelas regras que são rígidas.
Ex: cigarro, drogas – isso não tem negociação. Mas chegar um pouco mais tarde em casa às vezes, pode ser negociado.
Quando os pais não sabem se uma coisa pode ou não ser flexibilizada, eles tem que parar, conversar, procurar ajuda na igreja.
• Seja sempre muito claro e honesto.
Não queira que o filho entenda o que você (pai) está querendo dizer: seja claro, fale!
O pai tem que ser honesto e coerente: falar e agir da mesma forma.
• Controle sua raiva.
Se os pais demonstram uma explosão de raiva pra um adolescente, isso dá ao filho super poderes. Significa que eles (os filhos) tem o poder de mexer com os pais.
Quando alguém explode de raiva, essa pessoa já perdeu a razão, é o famoso ditado: “Quem apelou, perdeu!”
Toda vez que os pais estiverem a ponto de “explodir”, é melhor sair de perto do adolescente. Não tenha vergonha ou medo de pedir um minuto pra esfriar, relaxar…e depois voltar mais tranqüilo.
Se o pai explode, o que deveria ser uma conversa vira uma briga. E quem vai ganhar nessa história? O filho!
 OUTRA QUESTÃO: POSICIONAMENTO
Os pais devem deixar claro qual o posicionamento do lar e a identidade da família.
Ex: Josué 24:15 – Josué se posicionou: nessa casa, nós serviremos ao Senhor.
• Como anda o relacionamento entre os cônjuges? Um casamento tumultuado mostra que aquele lar serve a Deus? Vai gerar dúvida.
Na igreja, na rua, a família parece ser perfeita. Em casa é só confusão. Isso gera conflito, principalmente na mente em formação do adolescente.
É extremamente importante que os pais ajustem o casamento. Não importa o problema, como começou, ou quem começou! Procurem ajuda fora se for necessário. Tem solução!
Mas corra o quanto antes em busca dessa solução pois a identidade dos seus filhos está dependendo disso.
É importante a demonstração de carinho, de amor, de afeto diante dos filhos para que eles percebam e entendam que aquele lar é um lar equilibrado, que existe amor, e que portanto, é um lar que serve a Deus.
Lembre-se: casamento doente não tem como gerar filhos saudáveis! Ajuste o casamento.
• Dízimos: você é dizimista? O que se vive e aprende na igreja deve acontecer dentro de casa pois queremos formar filhos com a identidade de alguém que serve ao Senhor.
Você deve ser dizimista e deixar isso claro para o seu filho, que você serve ao Senhor. Isso se chama “posicionamento”.
Tudo isso serve para que você seja capaz de criar uma identidade no coração desse filho, para que ele tenha confiança em você e possa se sentir a vontade para se abrir com outros assuntos.
• Em casa existe respeito? As pessoas se respeitam? As pessoas se falam ou gritam entre si? Alguém grita com o chefe? Com o pastor? Não! Porque existe respeito.
• Televisão. Você assiste novela? Vai ser difícil tratar da questão sexual com seu filho porque a novela já está ensinando para ele tudo o que você não gostaria que ele aprendesse.
Lembre-se o que está escrito na Bíblia: “Não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente.” Rm 12:2
Conformar é tomar a forma. Não devemos tomar a forma do mundo. A televisão tem moldado nossa sociedade: costumes, o jeito de falar, de cortar o cabelo, de vestir, de consumir, de ter relações sexuais precoces.
Se o pai de posiciona em casa o problema está solucionado!
• Internet. O computador fica no quarto do filho? Até que horas ele pode usar? Você controla os sites que ele acessa?
É preciso que haja uma confiança muito estrita entre pai e filho (o nível de confiança onde há uma abertura para se tratar qualquer coisa) para que a Internet não gere tantos problemas. Se o pai não conhece a fundo o coração do filho, tem que ter cuidado!
São os pais que ditam os privilégios! O pai é quem diz o que pode ou não pode.
Ter computador no quarto é um privilégio. Mas, é um privilégio que deve ser utilizado com responsabilidade, e o pai precisa conhecer o coração do filho. Você conversa sobre pornografia, masturbação de forma aberta? Não? Então tenha cuidado porque a Internet explica tudo isso, em qualquer linguagem que ele queira aprender.
Vamos ser crentes de verdade e nos posicionar diante das situações que nos cercam!
• Regras: os pais devem estabelecer regras. Adolescentes precisam de regras.
Se existe regra, tem que ter disciplina também. Se a regra for descumprida, a disciplina tem que ser aplicada para não virar impunidade. As regras são para serem cumpridas.
• Coloque seu filho adolescente para trabalhar: fazer as tarefas de casa (arrumar o quarto no mínimo). Ele precisa ter censo de responsabilidade.
• Namoro. Adolescente não tem que namorar! Tem que estudar pra ter uma profissão decente. Quando ele tiver condições para arcar com uma família, ele namora.
Na adolescência os hormônios estão “à flor da pele”, e se o filho começa a namorar na adolescência, ele estará brincando com fogo! São grandes as chances dele descobrir o sexo antes do casamento.
Todas as tentações sexuais apresentadas na bíblia terminaram em pecado. Ex: Sansão, Salomão, Davi…José e Acabe porque fugiram! Não pecou.
Por isso os pais tem que trazer o adolescente pra perto.

CONCLUSÃO:
Falar sobre a sexualidade é tratar de um assunto íntimo, e muitas vezes,é edifício e vergonhoso para o adolescente. Sem que exista um relacionamento estreito entre pais e filhos fica mais complicado ter uma boa abertura para se tratar esse, e outros assuntos, como droga, homossexualismo, etc. Os pais devem investir tempo, atenção e priorizar todo tipo de conversar e momento com os filhos.
É importante também que o filho adolescente conheça os princípios nos quais a família dele está firmada: os princípios cristãos! Por isso, os pais devem se posicionar e cuidar para que os hábitos e atitudes da família sejam condizentes com aquilo que a Bíblia nos ensina.Retirado do livro; Convivendo com o adolescente contemporâneo.
 Autor: Jaime 


A importância de se divertir em família
 

A criação e a educação dos filhos devem ser sim levados em consideração, pois tudo isso vai influenciar no dia a dia das crianças na escola, e no seu futuro, seja em uma universidade, no trabalho, e nos seus relacionamentos pessoais.a-arte-de-educar-filhos
Por isso vamos fazer um breve destaque da importância dos pais brincarem com os seus filhos, pois isso faz uma completa diferença no seu desenvolvimento, e saiba que isso já foi declarado pela Universal dos Direitos da Criança.
Brincar vai muito mais além do que a fantasia, e o adulto pode sim fazer parte desse momento, nem que seja por pelo menos uma hora por dia.

As crianças começam brincar desde bem cedo, ou seja, com poucos meses, mesmo que elas não falem, ou andem, é possível já se divertir com os seus filhos. Além de criar um laço cada vez maior de amor, a criança vai aprendendo a se desenvolver cada vez melhor.
a-arte-de-educar-filhosA Importância de brincar com os filhos
Para a criança cada brincadeira realizada é uma nova descoberta, e isso faz com que ela tenha maior facilidade na hora de estudar, reconhecer letras, cores entre outras coisas.
Por isso mude desde já o seu hábito e brinque mais com os seus filhos, seja na sua casa, em um parque ou no local que achar mais adequado, mas faça isso todos os dias, nem que seja um pouco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

PESQUISE AQUI