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ATENÇÃO

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Ola

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sábado, 30 de novembro de 2013

“Bem me quer?”, ou “Mal me quer?”

Cena famosa esta: a pessoa com uma flor na mão despetalando-a com cuidado, e para cada pétala a expressão: “Bem me quer!”, ou “Mal me quer!”; alternadamente, buscando descobrir a intenção da pessoa amada (desejada) para com ela..Mal-me-quer…bem-me-quer…mal-me-quer…bem-me-quer…?...mal-me-quer…bem-me-quer… mal-me-quer…bem-me-quer… mal-me-quer…?...bem-me-quer… mal-me-quer…bem-me-quer…
…e o jogo continua a dar as mesmas voltas sem nunca chegar a nada concreto… sempre que as pétalas acabam em “mal-me-quer” vamos buscar outra flor para nos certificarmos da resposta,na esperança que acabe mesmo em “bem-me-quer”, repetimos tudo sempre com o medo que a flor anterior esteja certa…

É claro! Sabemos que isto nada diz; ao contrário, normalmente prejudica, criando falsas expectativas e uma ansiedade perigosa. Talvez a própria sobra (da flor despetalada) retrate melhor a condição da pessoa em dúvida.

Deus não age assim conosco, e devemos resistir à tentação de considerá-lo pecaminosamente. Sim, pecaminosamente; pois o Senhor não nos envia à sorte, desfigurada de sentimentos, de pessoalidade, de propósitos. Deus não nos trata como tratamos os objetos, ou mesmo as flores; o Senhor não arranca nossas pétalas, desfigurando-nos; ele realça a beleza de nossa existência, de nossa imagem e semelhança para com ele, de nossa intimidade, quando entendemos sua vontade e a tornamos alvo alcançável, simples e prático. Alvo que nos aproxima de sua santidade, de seu caráter, de sua calma e doce presença.
A insegurança do “bem me quer, mal me quer, …” identifica nossa natureza instável, frágil, que por sua pecaminosidade almeja o reconhecimento, o estrelato, o status de gente avançada, de mente superior. Mas, quando a nova natureza em Cristo predomina em nosso ser, a segurança no Espírito nos confirma o “bem me quer, bem me quer, bem me quer, …”, ensinando que este bem querer é manifestado tanto pela alegria quanto pela tristeza, sorriso e choro, ganhos e perdas, enfim, por tudo aquilo que coopera para o bem daqueles que amam a Deus; pois, afinal, ele é o nosso Pastor e nada nos faltará.
Não se deixe levar pela insegurança de sua natureza humana; mas sim aproveite a firmeza da nova natureza em Cristo, e firme-se no Senhor!

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